sábado, 27 de julho de 2024
O ovo e a galinha...
Descobrir consolo quando finalmente percebes que nada mais tens a provar, nada mais para alcançar, ninguém mais para conquistar, pode ser visto eventualmente como o fim da linha, ou talvez não, nunca saberei ao certo se a linha determina o final ou porventura o começo, talvez essa não seja a questão, como pouco importante será decidir se sou afinal produto das circunstancias ou das minha decisões, a eterna questão do ovo ou da galinha ainda não foi sequer descoberta pela humanidade e ando eu por aqui a fazer perguntas incómodas, até porque todos sabemos que a galinha há muito que tem a resposta...
quarta-feira, 10 de julho de 2024
O buraco da agulha...
Num mundo tão desarrumado, em que se tornou tão penoso decifrar com êxito o certo do errado, já nem a alternativa fugir entre os pingos da chuva se me afigura como uma solução, a linha tornou-se muito ténue, confunde-me cada vez que a tento decifrar, tentar passar entre o buraco da agulha também se tornou numa tarefa algo inglória, a agulha virou alfinete, fechou-se, baralhou-se ela própria com tanta parecença, haverá sempre, creio eu, a derradeira alternativa, a válvula de escape que nos remete para aquela única competência que nos permite voltar a encontrar a essência, essa nunca nos foge...
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