quarta-feira, 10 de julho de 2024

O buraco da agulha...

Num mundo tão desarrumado, em que se tornou tão penoso decifrar com êxito o certo do errado, já nem a alternativa fugir entre os pingos da chuva se me afigura como uma solução, a linha tornou-se muito ténue, confunde-me cada vez que a tento decifrar, tentar passar entre o buraco da agulha também se tornou numa tarefa algo inglória, a agulha virou alfinete, fechou-se, baralhou-se ela própria com tanta parecença, haverá sempre, creio eu, a derradeira alternativa, a válvula de escape que nos remete para aquela única  competência que nos permite voltar a encontrar a essência, essa nunca nos foge... 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário