sexta-feira, 15 de maio de 2015

A Inspiração!



Não sou a minha inspiração, apenas o privilégio dela usufruir, antes de me tornar mais um para a aplaudir. Ela vem após momento de hibernação, como se tivesse sido anunciada, tal como as amêndoas anunciam a chegada da primavera. A inspiração tal como a obra dela acontecida, tem um preço, continuar livre e aberto para deixar que mais dela me possa invadir. Vale a pena saber o valor dessa inspiração, até porque não devo nunca cair na tentação, de que como autor, achar que nada mais tenho a cumprir, talvez porque o desafio será sempre de me superar, embora sempre com a dúvida insistindo em me bater á porta. Devo apenas lembrar-me, que sou apenas mais um humano, sujeito aos erros e ás falhas, mas com uma vontade enorme de aprender e me superar, embora saiba, que o curso da minha vida, nada tem com o teor do que escrevo. Deparo de que ao escrever, encontro uma esperança, ou talvez uma maneira de preencher um vazio, ou ainda uma porta que se abre, por trás dela um segredo, só descoberto com a inspiração, que a chegada da primavera antes anunciou!

terça-feira, 12 de maio de 2015

Os meus passos!



Somos o que os nossos passos ditam, ou os nossos passos apenas nos ditam, que a direcção tomada, antes teria que ser pensada, interiorizada, sentida. Nada mais frágil do que um ser que apenas se move ao sabor do vento. O vento apenas me ajuda, me dá força, os passos e o sentido, sou eu que os determino, fazendo assim que não me torne apenas e só, num ser que se deixa levar pelas tendências, pelas modas, pelo que todos pensam em uníssono. A força da escolha é bem superior á escolha da indecisão, a magia estará porventura em não esconder as minhas escolhas e ser feliz ainda assim. Sim, eu sinto orgulho nas marcas da minha expressão, nas marcas deixadas pelas decisões dos meus passos, elas simbolizam as grandes emoções que acabaram sempre por se cravarem na minha alma. E é por isso, e por tudo o que ainda posso ser, que descobri nas minhas vontades, que não quero mais voltar para o desconhecido, aqueles passos sentidos, interiorizados, apenas me mostram, quão bom é tornar-me o autor da minha vida. Que todos os dias me apresento no palco, sujeito aos aplausos, aos apupos, mas que feliz continuo, por saber que os passos encontrados, vêm dos resultados positivos, que não dependem como me apresentei, mas antes de quem resolveu assistir e aplaudir.