quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Novas aventuras!

Tal como o outono, também me arrefeço por estas alturas, como se aproveitasse o momento para me guardar para as novas aventuras dos afectos, das emoções,dos bons ventos do diálogo!

O outro meu outono!

Tal como o outono, o cinzento tomou conta de mim, fez-me cair na desordem, calculo que apenas a estrada do calor, me levará ao local do meu encontro!

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

O meu outono!


O outono é como aquela estrada que ninguém quer percorrer, como se todos preferíssemos antes o sol, o calor, preferíssemos caminhar pela estrada mais quente, ao invés da estrada onde as folhas caiem, os dias são mais curtos, a luz parecendo que se escondeu algures atrás dum planeta distante. O vento cortante do outono, traz-me vontade de recolher, como se, apenas na concha me sentisse confortável. O outono passa por mim, tenho dificuldade em lhe dar de troca, como se em troca, passasse por ele sem o ver. Nesse momento, alguém me chama, prefiro não ouvir, como animal envelhecido procurando o calor, busco a certeza de que o outono, passará tão depressa quanto a minha vontade de o esquecer! Talvez o outono mereça ser contemplado, não é em vão que aceita ser relegado para segundo plano, e aceita o seu cinzentismo. Tal como o outono, também me arrefeço por estas alturas, como se me estivesse a preparar para novas aventuras. O momento do encontro, aparece sempre quando menos espero, quando já aquecido, decido dar as mãos aos afectos, aos bons ventos do diálogo, até porque no outono, é a solidão que toma conta de mim, porque na desordem em que caí, apenas a estrada do calor, me levará ao ponto do meu encontro!

sábado, 10 de novembro de 2018

terça-feira, 30 de outubro de 2018

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O outono!


Durante as horas em que este verão, longo, que tarda em partir, coloquei-me perante o dilema, mais do que tudo, prefiro o frio ou o calor? Gostava, já agora, que parecesse sempre outono, como se no meio-termo, tivesse mais facilidade em me encontrar. O outono, talvez me traga aquela melancolia que me prepara para a saudade que tanto anseio manter. As saudades, tal como o outono, têm parecenças, ambas me transportam para a ausência, ambas descendem de algo que sei ser impossível realizar, da luz que já foi, do inverno que se avizinha. No outono, encontro o equilíbrio, os dias ainda têm aquela luz suficiente para me trazerem o sorriso de criança, daquela criança que tarda em assumir-se adulta. De facto, existe alegria em qualquer fase do nosso percurso de vida, da alegria inconsciente, imatura da idade jovem, até aquela alegria que se limita a contentar-se em ter saúde, tudo isto após a dieta e a mistura, do bom senso com a virtude. Acho que se tiver um pouco de sorte, vou escolher abandonar a solidão, até porque na solidão, está o vazio, não há festa. Do alto do meu lugar, deixo a solidão, para ser de novo quem deixei de ser!