sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Prefiro-me dar respostas!



São as perguntas a que não sabemos responder, aquelas que mais tarde mais nos ensinam, pelo menos ensinaram-nos a melhor pensar, se quiser dar uma resposta a mim mesmo, ao menos que me dê através de factos, ao invés de me fazer perguntas,
prefiro-me dar respostas!  

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

As Variáveis!



Que não me contente com uma fotocópia distorcida da vida, que lute pela plenitude, que ponha tudo em causa, que não aceite tudo o que me é dito como uma verdade absoluta, questionar sempre, talvez tudo seja verdade, talvez tudo seja mentira, talvez haja verdade na mentira, talvez o contrário, só o saberei se me questionar, talvez em tudo encontre uma razão, talvez a razão não exista, talvez exista apenas a minha vontade, de que tudo aconteça tal como a idealizei, mas para que me serve a razão, a razão é só isso, apenas uma constatação de um facto, nada mais, o que torna tudo mais real é o sentimento que aparece sempre após a razão, esse marca, pela positiva ou pela negativa, vivo de factos, não vivo de razões, desisti há muito de entender os deuses, ou de encontrar razões para  a desordem instaurada, seja a desordem do que acho que vem do divino, seja a desordem instaurada pelos humanos, as desordens cruzam-se, estarão sempre umbilicalmente misturadas, acabo por constatar que sei apenas do que aos homens diz respeito, acabo por constatar que nada sei, no que ao divino diz respeito, nasce uma esperança, que entre o possível e o impossível encontre uma forma de os imaginar a ambos, ao dos homens e ao do divino, presumo que talvez a verdade,
esteja escondida entre essas duas variáveis!

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Sou uma parte inteira!



Mesmo quando nada vejo, mesmo quando nada compreendo, cabe-me sempre optar por rir ou por chorar, cabe-me decidir entre lutar ou desistir, é nessas alturas que descubro que na incerteza da vida, o mais importante é decidir, descubro aí que o maior erro que cometo, é o erro do medo de me enganar, o erro do medo de decidir, descubro que erro se deixar de arriscar, descubro que erro se deixar de decidir, descubro que por medo de errar não caminho, descubro que por medo de errar, não encontro o meio de encontrar o caminho da verdade, percebo que se deixar de procurar a verdade, é porque optei por ter medo de a procurar, percebi então que ao deixar entrar o medo, permiti a mim mesmo voltar a sentir a vontade de nada decidir, no fim acabo por descobrir novamente, que bom mesmo é voltar a sentir vontade de optar, que bom mesmo é voltar a sentir vontade de decidir, voltar a sentir desejo de decidir a bem de mim próprio, a bem da verdade de mim próprio, que quando passo ao de leve pela minha vida, tudo ganha sentido, mal paro, tropeço, descubro que não posso parar, ao tropeçar reparo que mais uma vez para trás olhei, quando passo novamente ao de leve pela minha vida, entendo outra vez que tudo se torna leve, tudo se torna suave, volto a sentir que sou parte inteira, que não sou mais uma parte distorcida, que não sou mais uma parte perdida, sou a soma das partes, juntas, tornam-me numa parte solucionada!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

O Regresso



Regresso finalmente a mim, andei aqueles anos todos procurando noutro que não eu, tudo aquilo que agora me revejo e gosto de me sentir em mim, tantos anos viajando, tantos anos procurando tantas maneiras de me sentir, sentindo tanto, sentindo tão pouco, agora é altura de parar de viajar, agora é altura de parar de viajar em tanto sentimento, em tanta razão, em tanto convencimento, agora é altura de regressar á consciência, é altura de voltar a gostar do simples, tanto me desviei, tanto procurei na razão, tanto procurei na imagem, descobri que lá não me encontrava, descobri que vivia bem longe desses territórios, afinal de contas sempre estive cá, apenas fugiu o que imaginava de mim, eu por cá continuei, continuei por cá á espera de mim, o desvio foi longo, demorou apenas um segundo, demorou apenas o tempo em que finalmente regressei a mim!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A Amizade!



Não se compra a amizade, são bens de que através do dinheiro,
não se consegue adquirir, a amizade não se negoceia tal como uma transacção, ora dá-me cá 10 cêntimos de amizade que te devolvo outros 10,não há valorização em bolsa para qualificar o que é a amizade, não funciona com a oferta e a procura, quantos mais amigos tiver mais amigos irei ter, não funciona assim, caio muito nessa armadilha, como agora és o centro do mundo embora lá então ser amigo, como se dum negócio se tratasse, como se a amizade tivesse um preço!
Mas também há um preço a pagar pela amizade, é o preço da verdade, da franqueza, da honestidade, da lealdade, quando se quebra essa barreira poe-se em causa a amizade, porque a trocámos pelo interesse, pelo ganância, pela esperteza saloia, porque achámos que o outro aceitava a nossa mentira, porque achámos que o outro pensava como nós, que era tão interesseiro quanto nós!

Aprendi que não posso exigir a amizade de ninguém, posso apenas dar boas razões para que seja digno dessa amizade, em simultâneo ter a paciencia e a confiança para que a vida cumpra e faça o resto.