Se calhar há
outra forma de descobrir a inquietação que percorre as minhas veias, talvez aquela
improvável notícia tenha sido apenas o desenrolar de muitas verdades que
invariavelmente seduziram os meus ouvidos, é que afinal não há verdades
absolutas, dito de outra forma, a inquietação era apenas a dúvida se de dentro
do meu olhar acreditava, ou não, de que não passo de um ser em constante
mutação, ora doce, ora amargo, mas apenas um ser que se descobre, penso até que
por uma única razão, caso a mutação não aconteça, o que estagna simplesmente
apodrece, sim, é essa a inquietação, correr para não morrer!
terça-feira, 9 de abril de 2019
terça-feira, 2 de abril de 2019
Aqueles sonhos!
A outra
forma de descobrir a inocência dos meus sonhos, talvez seja perceber que nos
sonhos, sejam eles dormindo, sejam eles quando os transporto para o meu
quotidiano, são apenas fantasmas do que considero o refugio dos vivos. Talvez a
forma de entender os sonhos no meu mundo, seja não lhe dar a devida importância,
até porque os sonhos de tão vãos que se tornam, apenas me trazem um pequeno
vislumbre da pequenez de todo o meu ser. Nos meus sonhos, poderei ser maior do
que me transporto, mas apenas será um reflexo dum espelho distorcido da sua
objectividade, até porque nos meus sonhos, o vencedor acaba por ser sempre o mesmo,apenas
eu próprio!
terça-feira, 19 de março de 2019
As encruzulhadas
As
encruzilhadas servem para crescer, são em si uma forma de nos obrigar a saltar
das águas turvas, muitas vezes para o desconhecido, mas sempre para um degrau
mais alto que o anterior, onde a vista é mais ampla, mais bonita, com muito
mais encanto.
Os vários períodos!
No meio das várias
encruzilhadas encontradas ao longo das nossas vidas, naqueles períodos em que perante
as dificuldades da decisão, somos obrigados a parar para decidir a melhor forma
de seguir caminho, deparo que são nada mais, nada menos, do que formas
encontradas, para conseguirmos desenrolar os nós que inconscientemente nos
vamos enrolando e baralhando.. As encruzilhadas servem para crescer, são em si
uma forma que nos obriga a saltar das águas turvas, muitas vezes para o
desconhecido, mas sempre para um degrau mais alto que o anterior, onde a vista
é mais ampla, mais bonita, com muito mais encanto. É destes pequenos passos que
se constrói a pessoa, como se de um puzzle se tratasse, cada peça, cada passo
em frente, vai mostrando o todo com perspectiva. Tal como num jogo de
Basquetebol, com quatro períodos de tempo, o que conta é o resultado final, o
resultado acumulado, não interessa se nos três primeiros períodos o resultado
nos é muito desnivelado, desde que no último período consigamos inverter o rumo
para a vitória.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
O Inicio!
No
principio era mesmo o caminho das pedras,apenas eu lá estava, despejado de
qualquer apoio ou consolo, não havia nem tempo para chorar, apenas para
caminhar, exigia-se que o fizesse rápido, o frio
glaciar não dava tréguas, era correr ou congelar, descansar não era tema, urgia
que caminhasse,
As várias camadas!
Entendo que
o dilema de quem escreve, de quem exige a si próprio buscar, às vezes talvez
duma forma obsessiva, a exigência da criatividade mais apurada, é atingir ou
receber, respostas que possam trazer a tranquilidade de que o caminho
percorrido, ou a percorrer, vá no sentido correcto. Tudo isto para que faça um
balanço do meu livro editado, em simultâneo, qual a nova direcção a percorrer,
que caminhos pretendo agora desbravar. Entendo que, tal como a nossa pele, constituída
por imensas camadas, também a inspiração que procuro se define dessa forma. Talvez
possa definir “E tudo assim começou” exactamente como um começo, um início, a
primeira camada que brotou do baú da minha criatividade, aquela primeira camada
que á superfície, definiu o início duma caminhada, numa estrada, que, não
imagino nem em que forma, ou em que distancia se concluirá. Não tenho dúvidas
de que á medida que as novas camadas vão ganhando forma, acabe por conhecer o conteúdo
de que sou feito, como se de um caminho interior se tratasse, a forma mais
verdadeira de através da caminhada, acabar por gozar da viagem proporcionada. Sei
que agora, de comboio, devidamente refastelado na poltrona, viajo e usufruo da
beleza magnifica da paisagem, no principio da caminhada, não era esse o
cenário, era mesmo o caminho das pedras, duro, não havia espaço para o comboio,
apenas eu lá estava, despejado de qualquer apoio ou consolo, não havia nem
tempo para chorar, apenas para caminhar, exigia-se que o fizesse quão rápido as
pernas o permitissem, o frio glaciar não dava tréguas, era correr ou congelar,
descansar não era tema, urgia que caminhasse, até porque os ventos ciclónicos,
em sentido contrário, me impediam de correr quanto a vontade pretendia.
A camada que
agora brota, aparece após o caminho das pedras percorrido, permite novas
abordagens, talvez entrar por caminhos menos percorridos, quiçá polémicos, sensíveis,
mas ela é, em si mesmo, genuína, sem filtros, como se de uma aragem fresca,
límpida, transparente, se tratasse, é esta a nova estrada, o trilho está definido, resta-me continuar,estou ansioso por ter a oportunidade de o
percorrer!
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