Ao longo desta ultima vaga de calor confesso-me incapaz de algo mais que não seja esconder-me debaixo de um qualquer sobreiro, aproveitar da sombra que me é dada, apreciar aquele cheiro inebriante do montado, do cheiro da terra quente, aquele cheiro que em mim cresceu e sempre me acompanha mesmo quando dele me afasto por tempo indeterminado.
A terra quente tem esse fascínio, essa qualidade, resiste a tudo, mesmo quando o Sol a engana e se esconde ao anoitecer.
O fascínio é mesmo esse, o Sol adormece e com ele adormecemos, é tempo para carregar baterias, mas o ciclo não adormece, aí vem a alvorada, o Sol ainda tímido, mas não a terra, essa sempre esteve lá, até porque sem ela, nunca teria o privilegio de aproveitar aquele sobreiro que me oferece sempre guarida quando me escondo do calor😍
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