Ao perder a
memória do que antes criei, acabo por descobrir alguns tópicos antes
esquecidos, que julgava efémeros, mas que constato bem necessários, até porque
eventualmente poderão no futuro parecer novos e genuínos. Penso que o que faz
com que queira continuar vivo e com vontade de criar, só pode vir de algo como
uma inquietação constante, algo que me coloca repetidamente na posição de tudo
questionar, como se nada fosse verdade e tudo fosse verdade. A mãe da criação
não é mais senão filha do sentimento da inquietação, talvez porque através dela,
acabamos por nos construir duma forma muito mais verdadeira.
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