Bom senso é
algo que se tem ou se perdeu, algo como aquela fatiota que uso nos momentos
especiais, o bom senso não se desperdiça, usa-se, principalmente quando
obrigatório. Com o bom senso, privo-me de cometer aqueles deslizes, que facilmente
assumo como inevitáveis, quando me observo passando incólume por todas as
pequenas maldades que ouso cometer a mim próprio.
Na senda
exaustiva, de me preservar á dor de não o usar com critério, vejo-me muitas
vezes a cometer o pecado mais original, aquele que acontece quando me minto, tentando
assegurar-me que tudo afinal está bem, que apenas cometi, uma vez mais, o que
se foi tornando habitual.
O bom senso
diferencia-me nos momentos chaves, aqueles em que sou colocado perante uma
decisão que me pode situar entre o abismo ou a alegria, entre o desespero ou a
esperança, afinal de contas, sou um homem que ambiciona o melhor, algo que o
bom senso sempre me ajudou a acontecer!
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