quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Não há outra forma de dizer...



Não há outra forma de dizer, resgatar a minha vida, resgatando o que perdi, como se numa viela se tivesse perdido, numa viela que pensava avenida. Ora, retomado  o caminho, na viela que pensava avenida, vejo o caminho com mais clareza do que nunca. É bom ser gente quando se entende o que é ser gente, seja gente de vida cheia, seja gente de vida vazia. Melhor quando o caminho que vislumbro está limpo, é nesse momento que tudo recomeça, que está a caminho de novo rumo, porque antes muito vazio. Vazio, é como se estivesse no ponto, assim entendo que estou preparado para mais receber. Não há outra forma de dizer, sempre nos dizem que somos os autores das nossas vidas, se isso é verdade, porque tantas pessoas aparecem nas nossas vidas, e nos alugam os nossos pensamentos, ou nos roubam nossos corações? Não há outra forma de dizer, quanto mais autor sou do meu caminho, mais entendo que as encruzilhadas são muitas e complexas, constato que mais vale nada saber, e deixar o curso do rio levar-me fazendo assim o meu caminho!

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