A desconfiança, o medo de falhar, é apenas a desculpa que
encontro para não continuar a desbravar o caminho. As insónias e as neuras,
carregam nelas a fé quase sempre adormecida. O decifrar das mesmas, torna-se
muitas vezes na resposta incompreendida! Sem desfeitas, decido nem sufocar,
muito menos prender, aquela vontade, aquela fé inabalável que me sustenta a
ideia de ser alma livre. Tanto os meus erros, bem como os acertos, não são
menos do que farras internas, como se me sentisse indigno em festejar a minha
lealdade ao pulsar dos meus sonhos e devaneios! Provando a minha amizade às
saudades que sinto em ser alma livre, vou procurando essa alegria em tudo o
que os meus sonhos vão agarrando, como se sentisse aversão a tudo o que
considero rasteiro e pouco ambicioso. A mágica de todo este filme tem apenas
uma definição, é que o filme não se constrói do telhado para o chão, não se
revela de trás para a frente, o filme apenas me mostra, que entre erros e
acertos, vou pintando os meus sonhos e bordando o meu futuro, quase sempre com
um pé, e uma fé inabalável naquele que é apenas a projecção do meu passado!
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