quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A estrada!





A estrada que me é apresentada, é tão só uma forma de me mostrar o caminho directo. Posso tornear a estrada, escolher imensas alternativas de caminho, posso até andar para trás ou para o lado, mas enquanto não seguir a estrada, o caminho não se conclui. Por vezes deparo-me com várias estradas em simultâneo, qual delas escolho é a questão, se calhar várias em simultâneo, até porque sendo tudo tão finito, melhor não ter apenas uma como opção. Tudo isto para perceber quão pouco aprendi acerca da leitura dos sinais, sinais esses que tão escondidos estão, invariavelmente me mostram o caminho algo distorcido. Sou decidido e quando percebo, já estou envolvido, entregando-me aos ruídos que penso serem sinais. Existe muito ruído por aí, muito dele fabricado em mim, e dos ruídos que penso serem sinais, encontro sempre a pior forma, torneando a estrada seguindo por outro caminho. Criar é uma óptima desculpa para quando perco a esperança, até porque quando se me apresentam várias estradas para seguir, só o sinal que já não é ruído, me pode dar a luz necessária para prosseguir no rumo certo! Os sinais, já despoluídos de ruído, são apenas aquela forma de saber bem escolher, até porque dentro das várias sombras que se me apresentam, muitas delas disfarçadas de luz natural, poucas são as que produzem sinais sem ruído!


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