Talvez porque somos humanos, porque conhecemos os
nossos limites e o dos outros, receamos sempre o desconhecido. Reparo que prefiro
sempre o que meus olhos alcançam. Sou por natureza avesso ao desconhecido,á mudança. Sim, pois,
é pequeno, mas já me habituei, é feio, mas é assim que prefiro, não gosto
muito, mas é assim que estou habituado, prefiro deixar tudo como está, sabes? É melhor
não mudar. Por preguiça, acabo por preferir sempre o que está mais á mão, ao que já
estou habituado, opto pelo quente hábito das minhas rotinas. Habituo-me á
rotina, acabo por me sentir sempre melhor dentro dos meus limites. Aprendo
que só serei homem para os grandes momentos, quando não me prender mais aos
pequenos, aprendo que serei mais, quando ultrapassar os dias em que
nada se passa, dessa forma, estarei preparado para os dias, em que o mundo sem
me avisar, se prepara para mais me oferecer, em que a vida através do mundo, se deixa derrubar
nas suas mentiras, se deixa vencer pelo desconhecido, se abraça para me
oferecer, o que sempre ambicionou, a vida sem limites!
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