quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O meu lugar!



Gostamos do lugar onde vivemos, ou do que vivemos no lugar? No lugar onde vivemos, temos vivências boas, memórias boas, outras menos boas, essas não as queremos nem lembrar, mas será que quando de lugar mudamos, também mudamos nosso lugar? Quando mudamos de lugar, será que mudamos vontade de mudar? Somos todos iguais, somos todos diferentes, cidadãos do mundo, mesmo quando nos mantemos no nosso lugar, não somos só desse lugar. Transportamos o nosso mundo, comparamos nosso mundo com os outros mundos, comparamos nosso lugar, com outros lugares, como é possível comparar mundos? Há sempre um mundo novo para conhecer, outro lugar para conhecer, aquele mundo, diferente do meu, cresceu, perdeu, ganhou, emancipou-se, não é melhor, não é pior, apenas outro mundo, apenas outro lugar! Seja como seja, em cada lugar acabo por encontrar o meu lugar, é uma evidencia da facilidade em como nos sabemos adaptar, seja como for, não sou saudosista, descobri que a minha obsessão por me fixar em cada lugar, não é o prémio que achei merecido para colocar minha mente em ordem, apenas uma simulação inventada por mim, para ocultar a desordem criada pela minha própria natureza, porque deveria ser um direito de cada um, escolher o seu próprio lugar e mudá-lo as vezes que sonhasse, um lugar de nada serve se não estiver inteiro nesse lugar!


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