Por fim ao olhar para trás e ao observar o caminho, posso
simplesmente entender que não foi por falta do sentimento que deixei de
apreciar o que melhor se me apresentava. O meu lado lunar esteve lá sempre,
tentando mostrar-me aquele seu lado mais sério, naquela perspectiva de me
apresentar o filme sempre mais dramático, embora o lado sério ou mais sorumbático,
tenha sempre peso importante nas decisões, não é pela sua imposição que não
encontro a fuga que me leva a chegar ao porto sempre mais apetecido, a do gozo
e da apreciação! Saltando de fuga em fuga, vou percorrendo o meu caminho. Há
uma leve discordância entre a minha vontade de caminhar mais rápido, de ver
resultados imediatos, da resposta que o silêncio me envia, assim a modos como, não
é por caminhares mais rápido que chegas lá mais depressa, oiço eu à distancia, discordância
essa que me leva bastas vezes ao ponto de não retorno, se já caminhei por aqui,
por entre rochedos e silvas, vamos lá pelo mesmo caminho, a algum lado hei-de
chegar. Nada do que é importante se perde verdadeiramente, apenas o tempo que
troquei pelo silêncio muito poucas vezes escutado, até os melhores romances
sobrevivem ao áspero do caminho, mas constato por fim, que o importante é
apreciar a caminhada, o gozo é o caminho, mesmo muitas vezes sem saber onde
estará a meta!
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