O rio que
corre em mim é aquele que mais difícil é de navegar, até porque não foi isso
que de pequeno aprendi. No rio que percorro em mim, é-me pedido para confiar,
que só tenho de seguir os sinais, dizem os astros, sinais em que me perco,
tantas são as vozes que escuto. Fácil ir por atalhos, que me fazem acreditar
que o caminho é o certo, que me gritam para os seguir, encontro o muro, outras
vezes o desfiladeiro, novamente enganado, uma vez mais de volta ao trilho. No rio
apenas ouço aquela voz ténue.
- Segue a
corrente.
-qual
corrente?
-a do
rebanho?
-Não!
-qual?
-Escuta!
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