As diferenças são o que mais nos atraem, gostamos
das diferenças, não gostamos de iguais, que pensem, que sintam tudo igual, é
nas diferenças, que percebemos o bom de conviver com outros, que pensam doutra
forma, que nos ensinam coisas diferentes, aí concluímos que não somos o centro
do mundo, somos apenas outro mundo, único, não existe no mundo outro igual ao
meu mundo, constato no entanto que quero ser o único, quero que a minha verdade
seja acima de todos, no limite crio o meu próprio Deus, para que combata ao meu
lado, talvez assim ache que com o Deus a meu lado, a minha verdade se torne
absoluta, quero o meu Deus na terra, ao meu lado, pelo menos enquanto a minha
verdade perdurar! A minha verdade, aquela pela qual quero o Deus ao meu lado a
combater, resume-se apenas e só a uma gota de atenção, tudo faço por isso, aos
berros vou dizendo ao mundo que existo, peço ao Deus que lute comigo, porque
acho que disso tenho direito, porque me levo demasiado a sério, porque penso
que sou o centro do mundo, no limite desisto, percebo que apenas desejo a paz,
o conforto comigo, que tudo tem um preço, mas nada vale o preço, de não ter
atenção, de não ter carinho, de não sentir dos outros e pelos outros,uma gota de amor!
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