Mesmo quando nada vejo, mesmo quando nada
compreendo, cabe-me sempre optar por rir ou por chorar, cabe-me decidir entre
lutar ou desistir, é nessas alturas que descubro que na incerteza da vida, o
mais importante é decidir, descubro aí que o maior erro que cometo, é o erro do
medo de me enganar, o erro do medo de decidir, descubro que erro se deixar de
arriscar, descubro que erro se deixar de decidir, descubro que por medo de
errar não caminho, descubro que por medo de errar, não encontro o meio de
encontrar o caminho da verdade, percebo que se deixar de procurar a verdade, é
porque optei por ter medo de a procurar, percebi então que ao deixar entrar o
medo, permiti a mim mesmo voltar a sentir a vontade de nada decidir, no fim
acabo por descobrir novamente, que bom mesmo é voltar a sentir vontade de
optar, que bom mesmo é voltar a sentir vontade de decidir, voltar a sentir desejo
de decidir a bem de mim próprio, a bem da verdade de mim próprio, que quando
passo ao de leve pela minha vida, tudo ganha sentido, mal paro, tropeço,
descubro que não posso parar, ao tropeçar reparo que mais uma vez para trás
olhei, quando passo novamente ao de leve pela minha vida, entendo outra vez que
tudo se torna leve, tudo se torna suave, volto a sentir que sou parte inteira,
que não sou mais uma parte distorcida, que não sou mais uma parte perdida, sou
a soma das partes, juntas, tornam-me numa parte solucionada!
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