quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Sou uma parte inteira!



Mesmo quando nada vejo, mesmo quando nada compreendo, cabe-me sempre optar por rir ou por chorar, cabe-me decidir entre lutar ou desistir, é nessas alturas que descubro que na incerteza da vida, o mais importante é decidir, descubro aí que o maior erro que cometo, é o erro do medo de me enganar, o erro do medo de decidir, descubro que erro se deixar de arriscar, descubro que erro se deixar de decidir, descubro que por medo de errar não caminho, descubro que por medo de errar, não encontro o meio de encontrar o caminho da verdade, percebo que se deixar de procurar a verdade, é porque optei por ter medo de a procurar, percebi então que ao deixar entrar o medo, permiti a mim mesmo voltar a sentir a vontade de nada decidir, no fim acabo por descobrir novamente, que bom mesmo é voltar a sentir vontade de optar, que bom mesmo é voltar a sentir vontade de decidir, voltar a sentir desejo de decidir a bem de mim próprio, a bem da verdade de mim próprio, que quando passo ao de leve pela minha vida, tudo ganha sentido, mal paro, tropeço, descubro que não posso parar, ao tropeçar reparo que mais uma vez para trás olhei, quando passo novamente ao de leve pela minha vida, entendo outra vez que tudo se torna leve, tudo se torna suave, volto a sentir que sou parte inteira, que não sou mais uma parte distorcida, que não sou mais uma parte perdida, sou a soma das partes, juntas, tornam-me numa parte solucionada!

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