Bom senso, tão importante quanto uma necessidade
básica, quando perco o bom senso, fico sem o meu barómetro, fico desnorteado, é
como se alguém sem bom senso, ainda não terá percebido a diferença entre o oito
e o oitenta, ainda não entendeu, o que o alcance das suas decisões, provoca nos
seus semelhantes, a natureza prova-me sempre o seu bom senso, envia-me sol para
secar os pingos da chuva, entretanto caídos, envia-me vento para afastar as nuvens
cerradas, entrega-me noite para poder finalmente descansar, os animais
provam-me sempre o seu bom senso, observo isso, quando os
vejo respeitarem sempre
território uns dos outros.
Espero herdar algum bom senso para o meu próximo
passo, o que ganhei até hoje ainda não é suficiente, o stock de bom senso,
exige que seja em dobro da minha capacidade, é que mais de metade dele, do bom
senso, vendo-o em troca de algumas necessidades, julgo eu que são necessidades,
afinal de contas vendi-me porque perdi o bom senso, será que saberei eu hoje,
se preenchi de facto essas necessidades? O que sei, é que fiquei em défice, na
próxima etapa prometo que vou tapar as fendas do meu reservatório, assim
ficarei a saber que, o que entretanto ganhar, de bom senso, vai de certeza juntar-se
ao stock, já não se vai perder, prometo que guardarei melhor o bom senso
entretanto armazenado, estou sempre a prometer tudo, raramente cumpro, pois é,
devo estar novamente em défice, devo estar em perca, no que toca a usar o bom
senso!
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