Escrever para mim, quando escrevo leio, aprendo,
registo, agora quero escrever sobre mim, para todos, para mim, como se de uma
obrigação se tratasse, escrever pela vida, essa coisa tão única, estarmos vivos,
algo de que não responsáveis, que não controlamos, mas que gozamos e vivemos! Escrever
e gravar, armazenar as minhas memórias num armazém entretanto criado, para que
quando recebo uma requisição, um pedido, necessário emitir, devidamente
empacotado, com destino certo, para o mundo, para as gentes do mundo, para
todos aqueles que meus semelhantes, vivos como eu, que também vivem alegrias e sofrem
dissabores, mas que aprendem todos os dias, o bom de se sentir a vida, o bom de estar
vivo, o bom que é viver!
A escrever vou
dizendo o que a mim sempre quis anunciar, que por mais penoso que a minha razão me
queira convencer, o caminho é fácil, desde que em mim confie, desde que o
percorra em alegria, sabendo que nem sempre limpo de obstáculos, mas que se percorre porque
nele quis confiar, sabendo que nele confio, porque desde cedo aprendi que, o caminho
a percorrer há muito que o aprendi, há muito que o caminhei!
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